sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A moto não pegou!

Tudo tá tudo bem,
pequenos declives forçam uma adaptação imediata
mas há folga pra manobra,
sobra espaço falta tempo...

Exige assim de mim a compressão espacial...

O transito é de passagem mesmo,
um não lugar entre o logo aqui e o lá!

Numa sexta feira, nada melhor que sextafeirar...
escrever uma mensagem qualquer,
meio aleatória, meio certeira,
algo que me leve e que chegue
num ponto qquer onde vc esteja...
uma ponte aérea até você!

sobram os rastros invisíveis da ponte que vai futuristicamente ao seu ponto de leitura... de enfoque nas letras cheias de mim...

alguma emoção que extravase as feiras que sucedem os dias...

Sábado não tem feira, estamos quase lá!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Nudez. Diário em Carácas

O que se pode aprender
nao se sabe mensurar,
nem desnudar tao cedo.

A nudez sempre se pode revelar
mais muda e ainda mais
nua.

As grandes questoes parecem ser cotidianos...
de casa em casa
vamos para um novo
que velho se apresenta.

Cultura é matéira demais para mim,
troco-a como quem ainda nao sabe.

As oportunidades experimentais do tempo
sao indivisíveis.
Quando se ve, já está!

Uma cultura de resistencia se mostra claramente,
as musicas saem pelas bocas abertas como cultura viva.
Cultura em manejo, pululando de memória em memória.

Canta-se a vida de diversas formas,
invoca-se Cubanos, Chilenos, Venezuelanos, Argentinos, Uruguaios, Colombianos e,
por vezes, Brasileiros.

E nós¿
Quem invocamos¿
Que sabemos sobre a cultura e conjuntura Latino-Americana¿

Por aqui, rompe-se a lógica da faixa etária
que, dissolvida, azeita processos de recomeco e reinvencao!

O cenário se move entre o vício e a revolucao,
(criativa por essencia).

terça-feira, 1 de julho de 2008

Dissolução Perene

Poesias compostas,

vidas inteiras...


Sintéticas vidas inteiras...


!Cheias assim!


Vidas compostas,

Poesias inteiras...


Com-fusão perene com tudo...

quarta-feira, 25 de junho de 2008

A Prosa do Mundo

A prosa do mundo

As...

Coisas...

Podem ...

Ser...

Mais...

Que...

Coisas...


Aqui e agora as “coisas” ganham aspas

E desfazem-se mutuamente


Toc toc...

Toc...

Toc toc toc..........


No vácuo das coisas

Vem agora um ar de sabor exótico

Que de igual não tem mais do que tinha.


Perde a vez e, no máximo, trilha pelo diálogo ao que se assemelha.


O nada das coisas passa a falar por si

E as pré-coisas reaparecem viçosas

na atualização que lhes é própria.


A corporeidade ganha sentido

do próprio que quase sempre é,

mas nunca pontua sua chegada.


Sobram as pegadas apagadas

do que passa e refaz o campo possível das impressões.

domingo, 20 de abril de 2008

Desfazendo-se...

A descoberta estava ao lado

é o sentido da infinitude das coisas para nós;


O possível no indizível,

A emersão do nada,

A fonte originária de nada.


A imersão no fora mais dentro de si.

O si no plural e de dentro!


A temporalidade escondida no outro,

No distinto vibrátil.


Os caminhos se entendem...

Os caminhos se estendem...


Caminhos são interseções,

Se inter-cedem um pelo outro.


Estar no outro é familiar

Mas onde está o outro?


Onde está o pertencimento

que estava em mim?


Refazer-se é estar outro.

Mil e 1

Há mil e 1 formas de se esvaziar: esse é o pré-texto

O texto: o próprio esvaziar-se

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Sobre o "re" da criação

Nós,
Recriadores da vida;

curtimos extremidades.


Conformamos comunidades
nas beiradas da vida
em poesia.

Curtimos sobre o doce da significação.
Abusamos da navalha e do ponto de ebulição!


“Bêbados e febris” lançamos mãos sobre...
Jogamos iscas para o devir...


Que como ainda não veio,
forçamos, nós poetas, uma dissociação
para demonstrar o modelo da des-aceleração precoce e propositada;
E pelos vãos re-compomos ao prazer do recheio e do silêncio.


Tudo é de ninguém!
Apropriações são jogos de mascaras...
A criação é bem de todos!


A criação sem o “re” que a antecede:
Re-criação,
se perde no igual:
fonte des-original:
Matriz de conforto e submissão,
hoje, sem igual.

sábado, 5 de abril de 2008

Poetizando

E tanto o poeta faz para falar que o caminho se desfaz ao andar.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Com-ViccçãoCom-Ficção

Se tenho algo em mim,

Esse algo de mim sou eu.

.

Algumas coisas só posso saber de mim,

Porque me são.

.

O poeta faz dissociações forçadas

Pra desexplicar quem faço de mim.

.

Porque ainda não veio,

Desacelera o vão do recheio...

.

Está no serTão...

.

Com ti Nua Nada...

.

SerTão é sua convição!

.

(o antônimo caminha junto: o devir)

domingo, 30 de março de 2008

Novos sentidos

.Movimentos criativos.Criam novos sentidos.

Ensaio sobre margens

Ensaio sobre margens:

...Rio-ser-humano...
.
Metáfora para desentender o rio-cada-um que escorre pelo moto-contínuo redefinição das margens.
.
Ao ser não é dado conhecer as margens, mas experimentá-la: corporificá-la!
.
O enquanto do escorrer guarda margens abertas, sem definições próprias, mas ainda assim contida pelo esboço do conjunto:

...SER...

.

Aproximar-se da margem é como reconhecer desvãos próprios do momento, enquanto da conjunção de identidade e congruência das faces.
.
O leito reserva múltiplas águas:
as faces se fazem pelas margens que se moldam pelas águas.
...Refazem...
.
Todas as formas orientam sentidos que dão forma:
E mesmo que não se queira,
ainda sim há margens porque há águas...
.
O transcorrer dos múltiplos conjuntos das águas guardam na fusão com MAR sua orientação mais natural.
.
MAR:
...A expressão mais radical das margens...

quinta-feira, 27 de março de 2008

Margens e Beiradas

Pra onde quer que se vá:

Margens!

.

Água ressoando pelas margens

E sempre novas margens...

.

Praticamente não importa:

Se o rio tem que correr por margens,

Que ressoe e se deixe escutar as beiradas!

.

Quero a experiência mais radical de margens:

Quero incorporar,

Quero Mar!

terça-feira, 18 de março de 2008

Questão

Cores e Sabores

Beijos

Lampejos em forma de poesias..!

.

O tempo transcorrido na anti-corrida

Salvaguarda sempre nova alegria

.

Cai o sempre...

Cai a linguagem...

Sobra a expressão da substância

Que procura continuamente outra saída

Ou algum fim no desvão.

.

Sobra nua alegria

Concebida na loucura do ser

Que articula seu singular à totalidade vivida

.

Ser e Não Ser, eis a questão?

terça-feira, 11 de março de 2008

Instante

A produção derradeira não acontece

A não ser pelo instante derradeiro...

Que seja então esta poesia

um apelo ao instante derradeiro,

Ás filosofias de aberturas,

Às multiplicidades paralelas e cortantes,

Ao mistério do don desaprendido pelo corpo,

Aos contorcionismos reais de potência,

Ao sinal positivo!

CUIDADO pensador!!!

Alegria contagia simplesmente.

domingo, 9 de março de 2008

A poesia vai muito mais nada

do que o conceito.


O pensamento já expande no limite

e o recendente discurso

falha na apreensão.

Tudo escapa.


Em matéria de palavra

Só a poesia está mais afim do nada.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Devaneio

O satélite da mata

é meio bobo,

Funciona quando quer.

E processando fora dos bits,

Tom Jobim com cigarras e grilos

desformam o súbito

em sinestesia e interiorização da atenção

para o recôncavo coração

Agora piano...

a poesia vai!!!

Loucura e profunda inspiração.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Sugestão

A sugestão da atenção ativa

Cativa o corpo à consciência

E o eu agora mais plástico

Escapa melhor aos ecos da estética homogenizante

E emprega novas formas de energias

Na plasticidade também da alma-intelecto

E vice-versas.

Procurar a fórmula

É como distração ou conforto.

Nada menos que o reflexo

Da maratona corrida

Quase em vão.

Caminhar calmamente pelos vãos e beiradas,

Trás saúde

Leva saúde

Rebenta possibilidade

De ser o que tiver de ser o ser.

Oração. Vaivém das entrelinhas entrenós.

Um vão aberto por nada
Um dar lado por ser
Tudo
Tão necessário quanto ver passarinho bebendo água
Daquela mesma...

Água...
Do rouxinol
Que a bromélia abasteceu por nada

Água...
Que despencando da cachoeira
Já beirava a várzea da represa
e Sustentava plânctons...

Enquanto nada acontecia ao mesmo tempo
Viam-se
pequeninos cardumes
Entre os pés
De quem beirava com paciência
O berçário
MiniSelva de Peixes e outros seres!


Tudo logo recendia às multicores
Luzes do entardecer
Que giravam as turbinas
E a cabeça de quem beirava
Ascendia

Luz!

Vários feixes de emanações
Passíveis de condensações e alinhamentos...
Desejo um caminho de Luz
Que se confunda com cada um...

terça-feira, 4 de março de 2008

O Ser e o Mato

Cada vez que esse frescor atinge,

O mato vem dizer que é vida!

Parece que o ser

perpassa por aqui!

segunda-feira, 3 de março de 2008

A gente é um nó que desdá

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Boa Lira

Como cachoeira,
Deságua água prazenteira
Trazendo a vida no prazer de seus estalos.

Na fração desses segundos
O som de acordes recheados de carícia
Dão à atmosfera tons de paixão
E os lábios já quase esquecido dos teus delira.


Pintam movimentos de boa lira
Como há tempos não faziam
E talvez nem o fizessem mais nessa vida.
(várias são as águas corredeiras...)

Salve chuva prazenteira
Salve acordes de recheio
Salve a boa lira

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Todo Mundo Núcleo

O núcleo surdo do mundo,

está mudo.

O tudo fora do núcleo,

está mundo.

O mundo duro do núcleo,

está vivo.

O núcleo duro do tudo,

implicado.

O núcleo casca do mundo,

emaranhado.

O mundo troca do mundo

encantado.

O núcleo simples do tudo,

ao lado.

O núcleo gira do mundo

amado.

Núcleo todo mundo!

Todo núcleo mundo!

Mundo todo núcleo!

No mundo

Tudo núcleo!

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Janela

A borboleta Albina
Saiu turquesa

Quando Rio

Quando rio
Desço pro mar

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Horas nada

Belo dia
Flor do dia
Gume fio
Brilho fugidio

É tudo nosso!
Aprendizes das horas nada

Assim é que se fez o acesso...
A linguagem poética
Nessa noite
Veículo do amor
Por nada...

O Processo
se realiza enquanto aberto,
De asas envergadas
e com elas, o peito.

Aos antropofagos
falta a fotossíntese!
Às maiorias, asas!

A multiplicidade se faz
em tantos níveis...

Redes
cercam o corpo
E com ele
ainda mais Ele!

Algum ser fora do tempo e do espaço,
habitante dessa falta,
Acessa o limiar:
Ascende!
Apaga!
Teima!
E escapa
!

E nesse processo quase infinito de seguir referenciais
Jaz tangente em determinado instante.


O processo é de consumo,
Posto que é corpo.
E multiplicidade,
Posto que é processo
.

Um ver diferente atrai
um verde diferente, que tal?
A maestria da consonância com nossa possibilidade
De ser

Há de sentir-se bem
e nu.
Suspenso ao sabor de cada troca.

A vida sobrecarregada
Sabota a troca da vida...

Suscetível ao núcleo da possibilidade
Suspira com a profundidade de quem vê e ilude.

Ainda,
a ruptura vem de leve
E ao que parece,
depende de depender...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Auto-Sugestão

Auto-sugestão
é mesmo uma pré-coisa que leva...

Mulheres de unhas vermelhas
Vêem tantos vermelhos...

Brotam
desenhos, canteiros, letreiros, sapatos, carros, rodapés...
E outras unhas vermelhas

A chuva leva...
Uns a dormir
Outros a desabafar
Tomar relembranças
E literalmente desabar
Quem sabe do que é capaz...

Das pré-coisas,
Uma referência quase ausente,
Gira um mundo...

Um tudo pode ser
Um quase de apenas relações referenciais atmosféricas

Aí,
Quem vive de paixão e poesia
(Auto-sugestão perigosa)
Pode confundir a vida
E qualquer gota pode ser a gota dágua...
Quem sabe,
Talvez até mais que uma chuva?!

O ouvido interno abençoa o som
E se refaz a cada mugido
Cílios...
Líquidos...
Espirais...
Seus micro...

Alternam quem vive
música
Entre o sublime e o barulho
A poluição
Pra onde vai a atenção?

Bom mesmo é viver de processos...
Desentender muitas e muitas coisas
E cada vez mais
pré-coisas
Fabricam o processo enquanto processos
Trabalham com a referência do
quase ausente
Significado
Que logo some
Quem sabe pra onde?
Vai a atenção?

Chovendo em mim

Aqui,
Chove!!!

Chuva...

Chuva...

Chuva...

E eu cada vez mais magma
Querendo brincar de molhar...
rir pro ar...
de àmar...
deliciar...

De escorrer junto e fácil
Despir dos moldes
E deixar de fazer inventários...

Desclassificar
coisas
até deixarem de ser,
pra ser
Pré-Coisas!

Ficar em Praça pública
esculpindo paciências
colhendo hitórias irrisórias e antigas
cultivando policulturas pelas beiras
procurando o valor dos valores
Liberando o ser passo a passo
Criando minhocas
Pulverizando minhocários
Verificando a relva
Trocando insumos
Consumindo miúdos
Articulando versos

“vai até a janela...
olha pra fora...
tá vendo isso?
É tudo nosso!”

Viver
da Arte de tudo ser
Paz total
É dispensar tudo
Exercício de concentr
ação e dissipação...
Reconecctar cada parte muda do mundo
E ainda mais
nós
a serem feitos
e desfeitos

O miolo é mole
àmar É magma!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

.Significados.Pontes.Mundo.Signos.Símbolos.Opções.Reconcepção.

Flor essa de barranco,
Autonomia,
Descendente direta dos limiares...
Significados
Inclusões conceptuais...
Pontes
recriações do acontecer...

O Mundo é mudo!

Signos
Arte de momento á infusão vivencial
Símbolos
De nó á tecido pleno
Opções
Ressoante naturalidade muda

A Reconcepção dá vida!

.Remédios e Remendos.

Escrevo Pílulas
por ser um talvez musical de palavras tal poesia
.

Se confundem...
versos e melodia
sonoridade e harmonia.

Desandam juntas
Ressintetizando desfechos
Trilhados pela
fome de tudo.

Cheiro...

Cheio de você
Fico arraigado profundamente

Na alma

Lúcidos de dois em 1 zilhão
Coisa
pra não se fazer
Caminho do nosso modo todo
Flores...
ser

Você mais uma vez assim...
Teus tons rosa
Uma vez mais no meu limiar...

Congelamentos temporais
Movimentos eternos de transfusão
Transpiração...

Transtudo!
Sendo

Cheiro de você em mim
Ainda hoje:
Amanhã
de ontem

Cheiro de você
Na alma

Lúcidos
pra todo
Flores...
ser
Você,

teus rosa
n
o meu limiar

Transpiração...

Tudo Sendo você
hoje...
Amanhã...
Ontem...

.Sem mais parecer.

A poesia
Antes de escrita
Parece impossível

O sentimento parece
Mil caras
E aparece!

A palavra
No ato do plasma
Ginga lá e cá
Mandinga...

O acaso do acaso
São os nós do tecido
Feito torto e junto

E você
U que?

.Veja.a.veja.

TiPlaáfff...!
Opa?
Veja!

Dá rua voa
um pacote

As verdades da semana aportam assim
Chegam pelos ares do céu,

Voam qui nem corisco aceso
pra dentro de casa
uma após a outra

Estupram a vida
Com atualidades e ainda mais nadismos.

De outro modo
Pra quem não chega pelos ares
Bancas de esquinas...
Defasados consultórios...

Veja!
Isso
ou aquilo, É!
Entende?!

É!

Veja!
Multiuso

Tendências absorventes
Tudo é
Até transladar pra trás da porta.

Se fosse volátil
Seria até melhor

Pelo menos dissiparia suas matérias de forma digna e natural.
Produção de informação consciente de não ser
É!
De ser só
nós:

Húmus humanóides cúmulus

Um fio para...

Vejo palavras falando
E sim, sinto algum medo em gostar muito e construir histórias e ainda mais
A vida vincula... Enriquece suas teias...
Tudo pode ser um fio pra dor logo na próxima esquina.


Coisas
e não coisas a trocar
E quero que seja
por nada
Pra ser

E deixar ser
sendo

O ver,
Transparência
de ser,
Basta
pra virar a próxima esquina
Na hora que for preciso...
E preciso for
o momento.

Vejo
Sinto históias
Vida
teias...
Tudo!
Coisas por nada
Pra ser
Sendo transparência
Basta o momento

En.contrar.Yin

.En.contrar.
.Yin.
contrar.

Poesia e movimento

A angustia da palavra
É não ser

Se escrevo muito
É pq vejo muito isso

Sinto muito o não ser
Que não está em mim

Reflito explodindo pra cima do nadismo
Nada de nadismos

.Nada de Nadismos.

O nada
Nada tem haver com nadismos ou “nadifúndios*”

De nadismo
Tudo que é humano
quase cheio


O saco já arrebentou
E o rebento é paz!

Posto, Gasolina, Caras...
Rodeio...
Peões...
Redemoinho...
Desencontros...
E tudo vai saindo tão caro

Pior,
Pra não sei o que?
ou quem?
Pagar e
Apagar!

A saúde não vai mesmo bem
Alias,
Não é palavra!
Nem brinde!

.O manifesto é pra cada um.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Uma Saída pro Ar

Vejo um espelho dourado no mar,
Sol!
Sinto o tempero do sal
Pele dourada de mar
Sol, Lua e Luar.

Saída que é só tua
O sol do infinito mar

Caminhos...
Utopias...
Vales...

Coisa que vale valendo
Se afasta sabendo
Afaga sentindo que está sendo

Nada mais
que o nada
brotando do nada
como a flor e o amor.

Nada mais
Mil vezes nada!
Tudo cheio de Nós
Tecido de tudo...

Tua saída do Mar
Uma saída pro Ar

Antropofagia da Saúde

Noite maravilhosa em Piraju
.An.tro.po.fa.gi.a.
Viramos praça e tudo...
Tudo rio...

No meio do rodeio
Ser praça tem de tudo pra ser tudo no fim do ano
Tira-se tudo do nada

Pra deixar ser
Gente
E deixar de ser...

Estando alí,
Entre eu e o mundo
Só há mundo.
Eu quero ver o que está aí
Nada mais que o também do mundo!

Em si mesmei o mundo
Misturou fundo
Entre eu e o mundo
Não há nada
Que possa ser só...

Mais uma vivência
Pro repertório de vida de quatro viventes

Que ontem foram videntes
E hoje...
São poesia areia
Que corta veias, vias, praças...
E mais música
Que segue sendo o ton de tudo pra se ouvir

O aliado abriu o ton ontem
E disse

Ton todo mundo tem

Ta tudo aí!

Ton todo mundo tem

I daí?

Tudo parece ter lugar definido no cosmo
E a cura talvez esteja no re-delineamento desses contornos
Antropofagia tem o limite da saúde
Pra ser tudo que se possa ser
E amanhã também