domingo, 30 de março de 2008

Ensaio sobre margens

Ensaio sobre margens:

...Rio-ser-humano...
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Metáfora para desentender o rio-cada-um que escorre pelo moto-contínuo redefinição das margens.
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Ao ser não é dado conhecer as margens, mas experimentá-la: corporificá-la!
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O enquanto do escorrer guarda margens abertas, sem definições próprias, mas ainda assim contida pelo esboço do conjunto:

...SER...

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Aproximar-se da margem é como reconhecer desvãos próprios do momento, enquanto da conjunção de identidade e congruência das faces.
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O leito reserva múltiplas águas:
as faces se fazem pelas margens que se moldam pelas águas.
...Refazem...
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Todas as formas orientam sentidos que dão forma:
E mesmo que não se queira,
ainda sim há margens porque há águas...
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O transcorrer dos múltiplos conjuntos das águas guardam na fusão com MAR sua orientação mais natural.
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MAR:
...A expressão mais radical das margens...

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