quinta-feira, 6 de março de 2008

Oração. Vaivém das entrelinhas entrenós.

Um vão aberto por nada
Um dar lado por ser
Tudo
Tão necessário quanto ver passarinho bebendo água
Daquela mesma...

Água...
Do rouxinol
Que a bromélia abasteceu por nada

Água...
Que despencando da cachoeira
Já beirava a várzea da represa
e Sustentava plânctons...

Enquanto nada acontecia ao mesmo tempo
Viam-se
pequeninos cardumes
Entre os pés
De quem beirava com paciência
O berçário
MiniSelva de Peixes e outros seres!


Tudo logo recendia às multicores
Luzes do entardecer
Que giravam as turbinas
E a cabeça de quem beirava
Ascendia

Luz!

Vários feixes de emanações
Passíveis de condensações e alinhamentos...
Desejo um caminho de Luz
Que se confunda com cada um...

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