Assim é que se fez o acesso...
A linguagem poética
Nessa noite
Veículo do amor
Por nada...
O Processo
se realiza enquanto aberto,
De asas envergadas
e com elas, o peito.
Aos antropofagos
falta a fotossíntese!
Às maiorias, asas!
A multiplicidade se faz
em tantos níveis...
Redes
cercam o corpo
E com ele
ainda mais Ele!
Algum ser fora do tempo e do espaço,
habitante dessa falta,
Acessa o limiar:
Ascende!
Apaga!
Teima!
E escapa!
E nesse processo quase infinito de seguir referenciais
Jaz tangente em determinado instante.
O processo é de consumo,
Posto que é corpo.
E multiplicidade,
Posto que é processo.
Um ver diferente atrai
um verde diferente, que tal?
A maestria da consonância com nossa possibilidade
De ser
Há de sentir-se bem
e nu.
Suspenso ao sabor de cada troca.
A vida sobrecarregada
Sabota a troca da vida...
Suscetível ao núcleo da possibilidade
Suspira com a profundidade de quem vê e ilude.
Ainda,
a ruptura vem de leve
E ao que parece,
depende de depender...