domingo, 20 de abril de 2008

Desfazendo-se...

A descoberta estava ao lado

é o sentido da infinitude das coisas para nós;


O possível no indizível,

A emersão do nada,

A fonte originária de nada.


A imersão no fora mais dentro de si.

O si no plural e de dentro!


A temporalidade escondida no outro,

No distinto vibrátil.


Os caminhos se entendem...

Os caminhos se estendem...


Caminhos são interseções,

Se inter-cedem um pelo outro.


Estar no outro é familiar

Mas onde está o outro?


Onde está o pertencimento

que estava em mim?


Refazer-se é estar outro.

Mil e 1

Há mil e 1 formas de se esvaziar: esse é o pré-texto

O texto: o próprio esvaziar-se

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Sobre o "re" da criação

Nós,
Recriadores da vida;

curtimos extremidades.


Conformamos comunidades
nas beiradas da vida
em poesia.

Curtimos sobre o doce da significação.
Abusamos da navalha e do ponto de ebulição!


“Bêbados e febris” lançamos mãos sobre...
Jogamos iscas para o devir...


Que como ainda não veio,
forçamos, nós poetas, uma dissociação
para demonstrar o modelo da des-aceleração precoce e propositada;
E pelos vãos re-compomos ao prazer do recheio e do silêncio.


Tudo é de ninguém!
Apropriações são jogos de mascaras...
A criação é bem de todos!


A criação sem o “re” que a antecede:
Re-criação,
se perde no igual:
fonte des-original:
Matriz de conforto e submissão,
hoje, sem igual.

sábado, 5 de abril de 2008

Poetizando

E tanto o poeta faz para falar que o caminho se desfaz ao andar.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Com-ViccçãoCom-Ficção

Se tenho algo em mim,

Esse algo de mim sou eu.

.

Algumas coisas só posso saber de mim,

Porque me são.

.

O poeta faz dissociações forçadas

Pra desexplicar quem faço de mim.

.

Porque ainda não veio,

Desacelera o vão do recheio...

.

Está no serTão...

.

Com ti Nua Nada...

.

SerTão é sua convição!

.

(o antônimo caminha junto: o devir)