quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Assim é que se fez o acesso...
A linguagem poética
Nessa noite
Veículo do amor
Por nada...

O Processo
se realiza enquanto aberto,
De asas envergadas
e com elas, o peito.

Aos antropofagos
falta a fotossíntese!
Às maiorias, asas!

A multiplicidade se faz
em tantos níveis...

Redes
cercam o corpo
E com ele
ainda mais Ele!

Algum ser fora do tempo e do espaço,
habitante dessa falta,
Acessa o limiar:
Ascende!
Apaga!
Teima!
E escapa
!

E nesse processo quase infinito de seguir referenciais
Jaz tangente em determinado instante.


O processo é de consumo,
Posto que é corpo.
E multiplicidade,
Posto que é processo
.

Um ver diferente atrai
um verde diferente, que tal?
A maestria da consonância com nossa possibilidade
De ser

Há de sentir-se bem
e nu.
Suspenso ao sabor de cada troca.

A vida sobrecarregada
Sabota a troca da vida...

Suscetível ao núcleo da possibilidade
Suspira com a profundidade de quem vê e ilude.

Ainda,
a ruptura vem de leve
E ao que parece,
depende de depender...

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