domingo, 30 de março de 2008

Novos sentidos

.Movimentos criativos.Criam novos sentidos.

Ensaio sobre margens

Ensaio sobre margens:

...Rio-ser-humano...
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Metáfora para desentender o rio-cada-um que escorre pelo moto-contínuo redefinição das margens.
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Ao ser não é dado conhecer as margens, mas experimentá-la: corporificá-la!
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O enquanto do escorrer guarda margens abertas, sem definições próprias, mas ainda assim contida pelo esboço do conjunto:

...SER...

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Aproximar-se da margem é como reconhecer desvãos próprios do momento, enquanto da conjunção de identidade e congruência das faces.
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O leito reserva múltiplas águas:
as faces se fazem pelas margens que se moldam pelas águas.
...Refazem...
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Todas as formas orientam sentidos que dão forma:
E mesmo que não se queira,
ainda sim há margens porque há águas...
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O transcorrer dos múltiplos conjuntos das águas guardam na fusão com MAR sua orientação mais natural.
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MAR:
...A expressão mais radical das margens...

quinta-feira, 27 de março de 2008

Margens e Beiradas

Pra onde quer que se vá:

Margens!

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Água ressoando pelas margens

E sempre novas margens...

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Praticamente não importa:

Se o rio tem que correr por margens,

Que ressoe e se deixe escutar as beiradas!

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Quero a experiência mais radical de margens:

Quero incorporar,

Quero Mar!

terça-feira, 18 de março de 2008

Questão

Cores e Sabores

Beijos

Lampejos em forma de poesias..!

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O tempo transcorrido na anti-corrida

Salvaguarda sempre nova alegria

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Cai o sempre...

Cai a linguagem...

Sobra a expressão da substância

Que procura continuamente outra saída

Ou algum fim no desvão.

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Sobra nua alegria

Concebida na loucura do ser

Que articula seu singular à totalidade vivida

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Ser e Não Ser, eis a questão?

terça-feira, 11 de março de 2008

Instante

A produção derradeira não acontece

A não ser pelo instante derradeiro...

Que seja então esta poesia

um apelo ao instante derradeiro,

Ás filosofias de aberturas,

Às multiplicidades paralelas e cortantes,

Ao mistério do don desaprendido pelo corpo,

Aos contorcionismos reais de potência,

Ao sinal positivo!

CUIDADO pensador!!!

Alegria contagia simplesmente.

domingo, 9 de março de 2008

A poesia vai muito mais nada

do que o conceito.


O pensamento já expande no limite

e o recendente discurso

falha na apreensão.

Tudo escapa.


Em matéria de palavra

Só a poesia está mais afim do nada.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Devaneio

O satélite da mata

é meio bobo,

Funciona quando quer.

E processando fora dos bits,

Tom Jobim com cigarras e grilos

desformam o súbito

em sinestesia e interiorização da atenção

para o recôncavo coração

Agora piano...

a poesia vai!!!

Loucura e profunda inspiração.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Sugestão

A sugestão da atenção ativa

Cativa o corpo à consciência

E o eu agora mais plástico

Escapa melhor aos ecos da estética homogenizante

E emprega novas formas de energias

Na plasticidade também da alma-intelecto

E vice-versas.

Procurar a fórmula

É como distração ou conforto.

Nada menos que o reflexo

Da maratona corrida

Quase em vão.

Caminhar calmamente pelos vãos e beiradas,

Trás saúde

Leva saúde

Rebenta possibilidade

De ser o que tiver de ser o ser.

Oração. Vaivém das entrelinhas entrenós.

Um vão aberto por nada
Um dar lado por ser
Tudo
Tão necessário quanto ver passarinho bebendo água
Daquela mesma...

Água...
Do rouxinol
Que a bromélia abasteceu por nada

Água...
Que despencando da cachoeira
Já beirava a várzea da represa
e Sustentava plânctons...

Enquanto nada acontecia ao mesmo tempo
Viam-se
pequeninos cardumes
Entre os pés
De quem beirava com paciência
O berçário
MiniSelva de Peixes e outros seres!


Tudo logo recendia às multicores
Luzes do entardecer
Que giravam as turbinas
E a cabeça de quem beirava
Ascendia

Luz!

Vários feixes de emanações
Passíveis de condensações e alinhamentos...
Desejo um caminho de Luz
Que se confunda com cada um...

terça-feira, 4 de março de 2008

O Ser e o Mato

Cada vez que esse frescor atinge,

O mato vem dizer que é vida!

Parece que o ser

perpassa por aqui!

segunda-feira, 3 de março de 2008

A gente é um nó que desdá