é mesmo uma pré-coisa que leva...
Mulheres de unhas vermelhas
Vêem tantos vermelhos...
Brotam
desenhos, canteiros, letreiros, sapatos, carros, rodapés...
E outras unhas vermelhas
Uns a dormir
Outros a desabafar
Tomar relembranças
E literalmente desabar
Quem sabe do que é capaz...
Das pré-coisas,
Uma referência quase ausente,
Gira um mundo...
Um tudo pode ser
Um quase de apenas relações referenciais atmosféricas
Quem vive de paixão e poesia
(Auto-sugestão perigosa)
Pode confundir a vida
E qualquer gota pode ser a gota dágua...
Quem sabe,
Talvez até mais que uma chuva?!
O ouvido interno abençoa o som
E se refaz a cada mugido
Cílios...
Líquidos...
Espirais...
Seus micro...
Alternam quem vive
música
Entre o sublime e o barulho
A poluição
Pra onde vai a atenção?
Bom mesmo é viver de processos...
Desentender muitas e muitas coisas
E cada vez mais pré-coisas
Fabricam o processo enquanto processos
Trabalham com a referência do quase ausente
Significado
Que logo some
Quem sabe pra onde?
Vai a atenção?
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