A prosa do mundo
Coisas...
Podem ...
Ser...
Mais...
Que...
Coisas...
Aqui e agora as “coisas” ganham aspas
E desfazem-se mutuamente
Toc toc...
Toc...
Toc toc toc..........
No vácuo das coisas
Vem agora um ar de sabor exótico
Que de igual não tem mais do que tinha.
Perde a vez e, no máximo, trilha pelo diálogo ao que se assemelha.
O nada das coisas passa a falar por si
E as pré-coisas reaparecem viçosas
na atualização que lhes é própria.
A corporeidade ganha sentido
do próprio que quase sempre é,
mas nunca pontua sua chegada.
Sobram as pegadas apagadas
do que passa e refaz o campo possível das impressões.
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