quarta-feira, 16 de abril de 2008

Sobre o "re" da criação

Nós,
Recriadores da vida;

curtimos extremidades.


Conformamos comunidades
nas beiradas da vida
em poesia.

Curtimos sobre o doce da significação.
Abusamos da navalha e do ponto de ebulição!


“Bêbados e febris” lançamos mãos sobre...
Jogamos iscas para o devir...


Que como ainda não veio,
forçamos, nós poetas, uma dissociação
para demonstrar o modelo da des-aceleração precoce e propositada;
E pelos vãos re-compomos ao prazer do recheio e do silêncio.


Tudo é de ninguém!
Apropriações são jogos de mascaras...
A criação é bem de todos!


A criação sem o “re” que a antecede:
Re-criação,
se perde no igual:
fonte des-original:
Matriz de conforto e submissão,
hoje, sem igual.

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